Os cães e os gatos também podem ter DIABETES? A resposta é SIM!
O que é?
A glicose (açúcar) é a principal fonte de energia para as células do corpo, no entanto, as células só a conseguem absorver na presença de insulina, uma hormona que é produzida no pâncreas.
A diabetes mellitus (DM) é uma doença caracterizada por um aumento dos níveis de glicose no sangue devido a um defeito na secreção de insulina e/ou na sua acção.
Que sinais apresentam os animais doentes?
- Maior ingestão de água (polidipsia);
- Micções mais frequentemente e maiores volumes de urina (poliúria);
- Aumento do apetite (polifagia);
- Má condição do pelo;
- Intolerância ao exercício;
- Cataratas bilaterais (mais frequente no cão, raro no gato) e consequente perda de visão;
- Perda de peso apesar do aumento do apetite.
Nas fases mais avançadas da doença, e naquelas em que, por vezes, existe risco de vida, os animais podem ficar muito apáticos, vomitar, apresentar um decréscimo de apetite e uma respiração ofegante (taquipneia).
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico de DM faz-se através da presença de sinais clínicos característicos (poliúria, polidipsia, polifagia e perda de peso), de uma hiperglicemia (aumento das concentrações de glicose no sangue) de aparecimento agudo e persistente, e de glicosúria (presença de glicose na úrina).
Como se trata?
O tratamento e manutenção dos casos de DM acenta em 4 bases essenciais: na administração diária de insulina, numa dieta adequada, na monitorização da glicémia e no exercício físico.
Se o cão não for tratado pode passar a um estado de cetoacidose, uma situação grave que necessita de cuidados intensivos.
O sucesso do tratamento depende em grande parte do rigor e dedicação do dono nos cuidados diários do animal.